domingo, 17 de janeiro de 2016

E depois a pessoa quer atravessar para o lado de lá da Avenida e, de repente, percebe tudo

O António Costa está a governar o país com a mesma visão estratégica com que alterou as regras de circulação na Avenida da Liberdade.

26 comentários:

  1. num caso, como noutro, estamos perante o "labirinto de Dédalo"...

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  2. Pipocante Irrelevante Delirante17 de janeiro de 2016 às 19:06

    Quem está a governar é o camarada jerónimo e a Catarina, a Grande.
    O Costa é um boneco.

    O Coelho era um fantoche ao serviço da troika, este esta ao serviço da esquerda.

    É um daqueles generais de Pacotilha estilo América latina, só lhe falta o boné e as divisas. Pensa que manda e pode, mas só lá está enquanto quem paga deixar.

    Quando ele lhes acabar de fazer as vontadinhas todas, vai levar um real chuto naquela peida socialista.

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    1. O pior é que nessa altura o país está exaurido...

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    2. Pipocante Irrelevante Delirante18 de janeiro de 2016 às 15:13

      O país estará é...

      (começa por "efe" e rima com exaurido)

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    3. (parece que não... que é só má vontade da nossa parte... :)

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  3. O Pedrocas e o Paulocas é que eram bons...

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    1. Não digo que eram bons, infelizmente em termos de políticos estamos muito mal servidos, mas eram seguramente melhores - ou menos maus - que este aglomerado de interesses corporativos...

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  4. Estás com medo que os pobres não fiquem mais pobres e os ricos (tu, incluída) não fiquem mais ricos, não é? Não tenhas medo... Haverá sempre mão-de-obra barata para poderes teres as tuas férias, os teus carros e as tuas casas à altura dos teus desejos.

    Todos servem "aglomerados de interesses corporativos", nem sempre coincidem com os teus. Temos pena. Faz-te à vida e deixa-te de lamurias!

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    1. Zzzzzzz... a cassete... os exploradores da classe operária... e os ricos, gananciosos, a gastar, a gastar...

      (o problema é que, daqui a uns tempos, vamos TODOS e esse "todos" inclui-o a si, caro/a Anónimo/a, pagar este desvario a triplicar... mas pronto, cá estaremos para ver...)

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    2. Mas que desvario?
      É que os seus protegidos (chegou a falar mal deles aqui), esqueceram-se que havia idosos pobres, que havia jovens a ganhar uma miséria e que, pasme-se! 1000€ não dá para nada.
      O que os seus amigos fizeram foi um tremendo assassinato social, cultural e psicológico.
      40 horas?? Roubo de feriados?? Roubo de salários?? De pensões e reformas?
      A troco de quê? Acha que foi proveitoso?
      Deixe lá a malta viver um bocadinho melhor com mais uns tostões, deixe de ser "velho do restelo" e viva mais a vida. É que assim, até parece que deseja (você e as suas fieis seguidoras), desejam o pior para a malta que lá está agora. O pior para eles, será o pior para todos nós. Correcto?

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    3. Crap, não sou fundamentalista política, não sou ferrenha e não debito uma cassete. Sou tão capaz de criticar medidas do PSD, como do CDS, como do PS/PCP/BE. É que não é pelo facto de eu desejar ou não que um determinado Governo funcione que ele irá ou não funcionar. Da mesma forma que, se o meu carro se despistar quando eu for ao volante, não é por fechar os olhos que não embato no muro.
      Conforme lhe disse acima, cá estaremos para ver. (e espero que sim, que eu esteja errada e o Crap cheio de razão e que isto afinal não nos saia a TODOS muito caro…)

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    4. É CapCréus e não Crap :-)

      Longe de mim ser fundamentalista (a não ser contra os maus tratos aos animais e lixo em todo o lado), mas a mim importam mais as pessoas. E as pessoas foram completamente arrasadas.

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    5. Peço desculpa. Não foi com má intenção :D

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    6. De qualquer forma concordo que houve situações excessivas no anterior governo, que foram, em alguns aspectos, longe de mais. Mas concordo, por exemplo, que todos tenhamos de trabalhar quarenta horas (não encontro razão para a distinção entre público e privado), a minha questão relativamente às medidas deste novo governo prende-se com o facto de não existir dinheiro para tudo e, como tal, mais uma tarde ou mais cedo a conta vai aparecer, e vamos ser todos nós a pagá-la novamente...

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    7. Trabalhar 40h por semana é assim tão mau? Vocês são todos funcionários publicos, é?

      Eu até entendo que um médico cirurgião não consiga operar 40h/semana com a mesma concentração e capacidade e existem outras profissões igualmente exigentes e desgastantes mas médicos de familia? serviços administrativos? Finanças? Policias? Empregadas de limpeza? A sério?!
      Se trabalhar 40h é assim tão mau experimentem trabalhar 12h/dia ou mais nuns 5 ou 6 por semana e depois falamos.

      E os "direitos constitucionais" que só os Função Pública têm? Oh coitadinhos...o problema é que o Estado gasta e no final os dos privados é que são chamados para pagar as dívidas e as extravagâncias... se deixassem os meus descontos em paz eu até não me importava que estivesse novamente um mentecapto a gerir o país. O problema é que somos nós todos, incluindo os "pobres" e os "ricos" que vão pagar esta falta de inteligência e visão estratégica.

      Até eu percebo mais de economia e finanças... (ou melhor, eles sabem bem que estão a fazer porcaria mas eles só precisam de se preocupar com 4 anos... o resto não lhes interessa).

      E eu não tenho cor partidária, aliás até tenho uma ligeira inclinação para o socialismo...simplesmente não da forma como está a ser (mal) feito. O Costa só convence(u) aqueles que gostam de promessas mas que desconhecem a realidade.

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    8. Bem sei que não. :-)
      E porque temos de trabalhar 40 e não podemos todos trabalhar 35? Porque a luta não é feita ao contrário?
      Já pensaram no que se pode fazer com essa hora a mais? Não querem ir apanhar sol?Jogar à bola com os putos? Relaxar? Tem de ser a trabalhar? Mesmo?

      Apenas fiz exame de acesso à Universidade. E estou aqui impecável!
      Concordo sim, que as regras não devem ser alteradas a meio do ano lectivo.

      Sim, estou contra as subvenções vitalícias e a compra do faqueiro. E sim, podemos discordar, desde que não seja para atirar publico contra privado. Aliás, não oiço o privado dizer que tem mais dias de férias que o publico. Porque há muitos casos assim...

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    9. Cap, o ideal até era trabalharmos todos em part-time, só uma manhã ou uma tarde, conforme as nossas conveniências, acontece que, no público e, por exemplo em serviços que funcionam 24 horas, isso implica a contratação de muitos mais funcionários, para cobrir as horas em falta e... o Estado não tem dinheiro para pagar a mais gente...! e isso também é verdade para muitas empresas privadas.

      No que respeita aos exames, a escola hoje em dia, por muito mais democratizada, é muito diferente da escola de há uns anos atrás. Sendo certo que muitas optaram por treinar exames sem que a matéria de fundo fosse apreendida pelos alunos, muitas também se sentiram na obrigação de efectivamente ensinar essas matérias (e não é preciso ir para as escolas da periferia, normalmente menos privilegiadas), isso passou-se também em reputados colégios que nada mais faziam que pôr os meninos a brincar os primeiros quatro anos de escolaridade e que, postas perante os exames, tiveram mesmo de se fazer à vida, ou neste caso, ao ensino. Há aqui uma pressão extra nos professores que pode ser muito benéfica para os alunos...

      Quanto aos dias de férias...? No privado a generalidade dos trabalhadores tem 22 dias e eventualmente mais 3 de majoração... não sei se no público é diferente.

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    10. No público é diferente Palmier, basta fazer contas a todas as pontes concedidas para aumentar o número de dias em muitos... e lembro-me que a minha sogra tirava o mês completo de Agosto de férias e ainda conseguia 1 semana no Natal e Páscoa... e eram direitos que ela tinha por trabalhar há muitos anos no público (alguém que me explique como é que isso é ter menos férias?)

      E a questão é bastante simples Cap, o Estado desgovernou-se, não há dinheiro. Não se pode fazer medidas como um saco sem fundo. O que foi feito até agora foi mal feito, tão mal feito que o governo já foi à falência umas quantas vezes. Mas quem leva com os "direitos" todos são os funcionários públicos para depois virem pedir a todos os portugueses que paguem as dívidas.

      Ps: Quem mais do que os da função publica tiveram direito a operações estéticas, a implantes, a próteses, a aparelhos dentários, etc para si e para toda a sua familia? Mais ninguém, certo?
      A minha sogra teve até o direito de escolher entre ser seguida no Hospital CUF e no HSJ... estas coisas são injustas e não são inconstituicionais porquê? Quem vive à grande e esbanja o dinheiro parece-me lógico que sejam os mesmos a apertar o cinto quando a casa vai à falência.

      Se o meu vizinho do lado se endividar não me parece justo que me venha pedir dinheiro para eu o ajudar...enquanto permanece com a sua vida de luxo e não quer abdicar de nenhum "direito constitucional". E as coisas engraçadas como as subvenções e outras tretas que ninguém imagina vão do mais pequeno ao maior.

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  5. Pipocante Irrelevante Delirante18 de janeiro de 2016 às 15:12

    É esse o espírito camaradas!!
    Estamos todos convosco na luta contra o grande capital e a opressão do proletariado.

    Por um Portugal melhor, sem exames ou avaliações*.

    *até chegar a avaliação da Troika. Sabem, os tipos que pagam isto... é que realmente isto de se viver de dinheiro emprestado tem destas coisas... um tipo fica sujeito aos maus humores de terceiros.

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    1. O quê?! Eles ainda usam isso da avaliação?! :D

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    2. Quantos dos que aqui refilam e andam a falar e falar sobre e contra os exames, fez realmente exames na 4ª classe? E depois desse fizeram quando?
      Por amor da santa.

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    3. E os do sexto ano? Também eram maus? E introduzi-los a meio do ano lectivo? E, e...

      (Podemos ter uma opinião diferente?)

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    4. Pipocante Irrelevante Delirante18 de janeiro de 2016 às 16:52

      Ah bom, agora só podemos questionar aquilo porque passámos.
      Somente fiz exames nacionais no acesso à Universidade. Isso quer dizer que no que respeita a exames antes disso, sou obrigado a abster-me?

      Por amor da santa, perguntem ao actual Ministro e ao PM qual o plano de avaliações para a totalidade da escolaridade desde o 1º ao 12º anos.
      sabem, não sabem?
      Ou se calhar, antes de desmanchar o que estava feito, bem ou mal, seria melhor pensarem num plano coerente. O actual ministro da educação é cientista de carreira, vou presumir que na sua actividade profissional faça algo mais que usar a metodologia da tentativa e erro.

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  6. Sim, vamos ser muito felizes agora para mais tarde alguém ser infeliz e pagar a conta.

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